Imagem: Reprodução/Facebook Oficial Festival de Cannes |
Excepcionalmente, o Festival de Cannes entregou ontem à Léa Seydoux e Adèle Exarchopoulos a Palma de Ouro, por suas atuações em La Vie D'Adèle - Chapitres 1&2 (Azul é a Cor Mais Quente, 2013). Trata-se da primeira vez na história do evento que o renomado prêmio é entregue à atores.
O filme francês foi eleito pelo júri presidido por Steven Spielberg o melhor do festival em maio de 2013, mas eles decidiram recompensar as jovens artistas também. "O regulamento não permite. O júri decidiu, então, associar oficialmente as duas atrizes à Palma. Uma novidade na história do festival", explicou Gilles Jacob, atual presidente, que deixa o cargo em julho para Pierre Lescure.
A única vez que a Palma de Ouro foi entregue à uma pessoa e não um filme foi em 1993, quando Jane Campion foi premiada junto de seu longa The Piano. Vinte anos depois, não dó o diretor, Abdelatiff Kechiche, como também as duas protagonistas foram homenageadas.
"Ainda não me dei conta do que o filme provocou. Todos esses prêmios, é enorme, mil vezes tudo o que eu podia imaginar", disse Exarchopoulos. "Nós pensamos que tínhamos feito um bom filme, mas o que aconteceu é incrível e excepcional", contou Seydoux. As duas receberam seus prêmios de Jacob e Thierry Frémaux, diretor artístico de Cannes.
La Vie D'Adèle estreou na França em 9 de outubro do ano passado e atraiu mais de um milhão de expectadores, a partir de um orçamento de 4 milhões de euros. Foi a produção francesa mais rentável de 2013. Apesar de ter ficado de fora do Oscar, ela venceu no Critics's Choice, Lumière, National Board Of Review, além de prêmios no Robert e Guldbagge Awards, principais eventos de cinema na Dinamarca e Suécia, respectivamente. Na última sexta-feira, o romance recebeu oito indicações ao César, Oscar francês.
Leia nossa resenha de Azul é a Cor Mais Quente aqui.
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