A Caça é o grande vencedor do Robert

Imagem: Reprodução/Les Lecutres de Cachou

Jagten, traduzido por aqui para A Caça, foi o grande vencedor da 30ª edição do Robert, Oscar dinamarquês. O drama estrelado por Mads Mikkelsen venceu sete estatuetas, incluindo melhor diretor, ator e filme.

O longa estreou no Festival de Cannes em maio de 2012 e foi aclamado pela crítica, levando pra casa prêmios como os de melhor ator e do júri ecumênico. Depois disso, ele passou por diversos festivais e chegou aos cinemas de grande parte do mundo em 2013. No Brasil, a película de Thomas Vinterberg estreou em março e eu tive a oportunidade de assisti-la. Realmente, é um filmaço, com um roteiro duro, comovente e uma performance fenomenal de Mikkelsen.

Por isso que digo que as sete vitórias de A Caça foram super merecidas. O longa ganhou nas categorias de prêmio da audiência, melhor filme dinamarquês, ator, diretor, roteiro, atriz coadjuvante e editor. Os vencedores foram eleitos pelos membros da Academia de Cinema da Dinamarca.

Outro que se deu bem no evento foi o péssimo Only God Forgives, mas felizmente em categorias técnicas (o problema do filme de Nicolas Winding Refn está na história e personagens, com exceção da de Kristin Scott Thomas): cinematografia, som e trilha sonora. Spies & Glistrup, por sua vez, venceu quatro dos 13 Roberts ao qual foi indicado.

Entre os filmes internacionais, o francês La Vie D'Adèle foi premiado com a estatueta de melhor filme não-americano, enquanto Gravity com a de melhor filme americano.

A Caça concorre ao Oscar de melhor filme estrangeiro este ano, mas acredito que o prêmio deve ir para La Grande Bellezza, da Itália. Vamos ver no dia 2 de março quem vai se dar melhor entre os membros da academia norte-americana!