Imagem: Reprodução/Vimeo |
Se 2013 foi um ano de enormes bilheterias para os filmes estadunidenses e chineses, na França a situação foi bem diferente. Por lá, somente 10% das produções locais foram rentáveis, segundo o BFM Business. Dos 20 maiores orçamentos do ano, como En Solitaire, Eyjafjallajökull, Möbius, L'écume Des Jours e Jappeloup, nenhum compensou os seus gastos (apesar da quantidade de entradas ter sido respeitável em alguns casos).
Entre os menos rentáveis tivemos Le Premier Homme (2,04%), com somente 36 mil ingressos vendidos a partir de um orçamento de cerca de 10 milhões de euros; Attila Marcel (3,57%) com 43 mil e um custo de 7 milhões de euros; e Gibraltar (8,12%), com 270 mil e um gasto de 19,5 milhões de euros em sua produção.
Películas produzidas pela França e outros países e que também fracassaram ano passado foram Passion (4,31%), de Brian de Palma, com 132 mil tickets vendidos e um budget de 18 milhões de euros, e Blood Ties (7,06%), que custou quase 20 milhões de euros e atraiu, aproximadamente, 239 mil pessoas.
Por outro lado, filmes nacionais como La Vie D'Adèle, Les Profs, Jeune Et Jolie, 9 mois Ferme e Les Garçons et Guillaume, à Table trouxeram ótimos resultados às bilheterias francesas. O vencedor da Palma de Ouro teve uma rentabilidade de 219%, quase chegando aos 1 milhão de expectadores, a partir de um orçamento de 4 milhões de euros. A comédia de Guillaume Gallienne, por sua vez, teve um custo de cerca de 8 milhões de euros e passou dos dois milhões de ingressos vendidos (160,4%).
Assim como no Brasil, observa-se que a comédia foi o gênero mais popular na França em 2013. Além disso, vimos que todos os filmes que tiveram mais de 100% de rentabilidade não foram bastantes custosos. O maior budget deles, Les Profs, teve um orçamento de 11 milhões de euros.
Vamos ver se, em 2014, o país obtém melhores resultados no box office e tire o prejuízo do ano anterior. Aqui, você pode acessar a tabela com todos os longas do país. Ela inclui o número de ingressos, orçamento e a rentabilidade.
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